Passeio de Trem Curitiba - Serra do Mar - Morretes

A construção da ferrovia Curitiba - Serra do Mar - Morretes - Paranaguá representou um troféu importantíssimo para a engenharia do século XIX, onde sua construção foi dada como impossível por muitos engenheiros europeus daquela época. Começou no início de 1880 e ficou pronta em 1885. Sua extenção é de 110 km e o principal objetivo foi integrar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a capital do estado, para fomentar o desenvolvimento social do litoral. Além disso, era enorme a necessidade de ligar o Porto de Paranaguá ao interior, para criar maiores condições   de escoamento da produção de grãos, inclusive dos outros estados. Atualmente é uma das mais famosas e belas viagens de trem do Brasil, em uma ferrovia dentro da reserva ecológica da Serra do Mar. Você vai descendo pelo meio da mata atlântica num dos locais onde ela esta mais preservada em todo o país. A estrada possui muitas pontes, túneis e viadutos tornando-se a primeira obra com essas características a ser construída no mundo. Na Ponte São João, com 55 metros de altura, se tem uma vista sensacional de toda a região de Paranaguá e Morretes e no Viaduto do Carvalho, se tem a sensação de estar voando, pois o abismo é bem alto (Curitiba 900 metros ao nível do mar).A serra chega com suas montanhas e abismos, e a natureza toma conta da paisagem. Quando o trem vai se aproximando das principais atrações um guia vai explicando sobre tudo que envolve o passeio (natureza, estrada, história). Como a descida é bem lenta não se perde nenhuma paisagem e é possível fotografar tudo.

Dica: procure fazer o passeio em dias de sol que são mais comuns no inverno e sentar do lado esquerdo do trem. Os ingressos podem ser comprados pelo site da empresa Serra Verde Express que opera os trens, ou então no local do embarque  a partir das 7h da manhã. 

Em Morretes, além deste visual maravilhoso, há restaurantes muito pitorescos, onde não se pode deixar de saborear o famoso barreado (Sua origem é açoriana e ainda seguem o mesmo ritual de 300 anos no preparo do prato.)